O Centro da capital paraibana, João Pessoa, foi ocupado neste último dia 09 de julho pela manifestação pública em defesa do diploma superior em Jornalismo com muita animação e representatividade social. Faixas, cartazes, apitos, nariz de palhaço, chapéu de cozinheiro e caras pintadas deram um colorido especial ao ato. O “lado fúnebre” ficou por conta do caixão do ministro Gilmar Mendes, representado por um boneco vestido de terno preto.
A passeata, organizada pelo Sindicato dos Jornalistas da Paraíba e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), contou com o apoio sólido dos estudantes de Comunicação Social da UFPB, UEPB e FIP, das centrais sindicais CUT e CTB, sindicatos, conselhos regionais profissionais, entidades estudantis secundaristas e universitárias e movimentos de luta por moradia. Vários professores do Departamento de Comunicação da UFPB também se fizeram presentes, todos eles jornalistas egressos da própria instituição.
Participaram ainda importantes autoridades do estado. A reitora da UEPB Marlene Alves e o reitor da UFCG Thompson Mariz falaram no carro de som durante a concentração, diversos parlamentares e representantes de mandatos de vereador, de deputado estadual e federal acompanharam todo o percurso e, por fim, o vice-governador Luciano Cartaxo (PT) também se pronunciou ao microfone em apoio à luta dos jornalistas brasileiros.
Após a concentração em frente ao Liceu Paraibano, a passeata seguiu pelo Parque Sólon de Lucena, local de maior concentração da cidade, em direção à Praça dos Três Poderes. Lá se deu o ponto alto do protesto, onde, de frente ao Tribunal de Justiça Estadual, foi queimado o caixão e o boneco do presidente do STF Gilmar Mendes, relator do processo que derrubou a exigência do diploma.
Todos os envolvidos na construção desse ato reativaram no último mês de junho o Fórum de Luta Contra a Desregulamentação das Profissões. Para Land Seixas, presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, “a passeata foi uma clara demonstração do grande apoio social que esta bandeira pode aglutinar e, com certeza, ainda teremos muitas outras mobilizações em defesa do diploma e contra os ataques à classe trabalhadora brasileira”.
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