DIRETORIA JURÍDICA COBRA COMPRA DE LIVROS PARA A BIBLIOTECA DO CCJ

QUE JURISTAS SEREMOS

SEM LIVROS NA BIBLIOTECA?

Mais um semestre começa em nosso Centro de Ciências Jurídicas e mais uma vez indagamos por que nossa biblioteca é tão carente de livros?

Mesmo tendo um orçamento para 2010 de R$ 2 milhões para compras específicas de livros na UEPB, nada chegou este ano à biblioteca do CCJ, exceto livros doados por professores ou editoras.

Sem dúvidas, temos a maior biblioteca da UEPB, que nos garante um ótimo ambiente de estudo, porém, sem uma boa fonte de pesquisa.

Existem ainda dezenas de livros que chegaram antes do novo Código Civil, da reforma do processual e de várias legislações revogadas.

Não podemos esquecer a quase total ausência de livros de Direitos Humanos e de áreas afins, como sociologia, antropologia, filosofia, economia, língua portuguesa, jornais, coletâneas de artigos e outros.

Desde o ano passado, o DCE cobra a aquisição de livros para todas as bibliotecas da universidade e, inclusive, fez até um plebiscito entre os estudantes, que deram nota 5,8 para as bibliotecas da instituição.

Reconhecemos que aadministração atual tem buscado ampliar o nosso sistema

de bibliotecas, mas ainda está muito longe do ideal.

O nosso curso de Direito depende essencialmente de bons professores, um bom ambiente de salas de aulas e de uma boa biblioteca. Sem ela ficamos órfãos de uma fonte segura de

pesquisa, o que prejudicará diretamente assimilação dos conteúdos lecionados.

A Reitoria diz que as coordenações e departamentos não fazem os pedidos. Estes, por sua vez, dizem que já fizeram.

De quem é a culpa, não sabemos. Só sabemos que nós precisamos desses livros, pois, sem eles, que juristas seremos?

Eis a pergunta que todos os discentes fazem? Por fim, lembremos ainda que todos do CCJ devem buscar a produção acadêmica, estimulando o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento da extensão, pilares da universidade brasileira, possibilitando-nos um maior aproveitamento das Ciências Jurídicas. Para isso, reafirmamos, precisamos de muitas coisas, principalmente, de bons e novos livros.

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